Orgasmos
Em noite viva e ardente,
Celebrávamos a vida,
No céu as estrelas dançavam,
E a lua nos convidava ao amor.
Sem destino entramos no carro,
E na cidade nos perdemos,
As luzes da urbe, envolventes,
Pareciam acalentar a gente.
E nós em silêncio, observávamos,
Nossas mãos, sorrateiras, se encontraram,
Nossos rostos se aproximaram e,
Nossos lábios se tocaram.
Ávidos, apaixonados, intensos,
Foi uma tempestade de beijos ardentes,
Tornando a brisa mais quente,
Nossos corpos desnudaram-se.
Nossas mãos, ansiosas de prazer,
E nada escuridão, nada a temer,
Insano, irresistível, selvagem,
Sobre o asfalto, o amor floresceu,
Sem regras, orgasmos, o prazer aconteceu.