Volúpias de Amar
Sinto volúpias de te amar
Aspiro agora contigo estar
Como não a tenho, olho o mar
E fico trêmulo a imaginar...
Quando será que ela virá?
Ou serei eu a te procurar...
Tanta angústia a esperar
Num desejo louco a torturar.
Que menina mais querida
É minha verdadeira guarida
Seu abraço tão terno, sincero.
Sem os meus. Como eu a quero!
No dia em que a encontrar
Meu sofrimento irá acabar
Porque no momento que a tiver
Saberei aproveitar. E ela vai ver
Que o tempo não fez perecer
Este amor tão grande aparecer
Embalado em carícias sem doer...
Nossos corpos juntos ao amanhecer.
Quantos beijos, abraços, iremos ter?
Encontraremos a paz no nosso viver.
Sim...a força está aqui! É só deixá-la ir...
Ao seu recanto de tantos encantos mil
Olho para o mar mais um instante...
A volúpia não passa, me perpassa.
Sei que este aprendiz só será feliz...
Ao tê-la num momento, por um triz...
O que vale é o sentimento que possuo
Ao sonhar um dia com ela casar. Amar!
Amar muito. Toda hora! Ficarei gabola...
Ela que me dê bola e não me enrola
Que eu farei dela a minha única Musa...
Perfeita! Satisfeita. Realizada e Deusa!
De cada palavra construirei um verso.
Serei poeta! O mais poeta do universo!
Hildebrando Menezes