Volúpias de Amar

Sinto volúpias de te amar

Aspiro agora contigo estar

Como não a tenho, olho o mar

E fico trêmulo a imaginar...

Quando será que ela virá?

Ou serei eu a te procurar...

Tanta angústia a esperar

Num desejo louco a torturar.

Que menina mais querida

É minha verdadeira guarida

Seu abraço tão terno, sincero.

Sem os meus. Como eu a quero!

No dia em que a encontrar

Meu sofrimento irá acabar

Porque no momento que a tiver

Saberei aproveitar. E ela vai ver

Que o tempo não fez perecer

Este amor tão grande aparecer

Embalado em carícias sem doer...

Nossos corpos juntos ao amanhecer.

Quantos beijos, abraços, iremos ter?

Encontraremos a paz no nosso viver.

Sim...a força está aqui! É só deixá-la ir...

Ao seu recanto de tantos encantos mil

Olho para o mar mais um instante...

A volúpia não passa, me perpassa.

Sei que este aprendiz só será feliz...

Ao tê-la num momento, por um triz...

O que vale é o sentimento que possuo

Ao sonhar um dia com ela casar. Amar!

Amar muito. Toda hora! Ficarei gabola...

Ela que me dê bola e não me enrola

Que eu farei dela a minha única Musa...

Perfeita! Satisfeita. Realizada e Deusa!

De cada palavra construirei um verso.

Serei poeta! O mais poeta do universo!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 23/12/2007
Código do texto: T788939