Amo.
"amo quando a mulher, olha e me convida!
minhas veias pulam no pescoço e braços...
um calor como se habitasse no inferno
e uma calma coabitando o céu.
"minha língua treme num puro sôfrego...
os meus dedos rangem no volver dos lábios...
as minhas coxas endurecem como rocha...
e os meus pés se dobram de tesão e paz...
"e a verdade que tudo não é exagero!
soma-se frenesi absurdo e romântico!
pois eu me condeno no falar do ouvido!
"isso para satisfazer minha carne,
que arde e se achega muito intensa...
para dar prazer ao amor da minha vida.