Amo.

"amo quando a mulher, olha e me convida!

minhas veias pulam no pescoço e braços...

um calor como se habitasse no inferno

e uma calma coabitando o céu.

"minha língua treme num puro sôfrego...

os meus dedos rangem no volver dos lábios...

as minhas coxas endurecem como rocha...

e os meus pés se dobram de tesão e paz...

"e a verdade que tudo não é exagero!

soma-se frenesi absurdo e romântico!

pois eu me condeno no falar do ouvido!

"isso para satisfazer minha carne,

que arde e se achega muito intensa...

para dar prazer ao amor da minha vida.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/09/2023
Reeditado em 19/09/2023
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