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Que sonhos sepultados não germinariam

sementes de intenso amor, profanando

a tumba, rasgando a terra, fecundando

a seara árida de então, brotando verde?

Que pergunta Ícaro faz a Fênix, eu,

que te alerto para o sol que rebrilha

mas te queimará a cera das asas e

a fuga à liberdade te escapará?

Um sonho que faz de fato voar um

ícaro seguro, alado em aura iluminada

é aquele que me segredastes, insinuando

que me podias amar e fez de mim a Fênix

rediviva, esfolada ainda, certo, mas

recriada em vida, por te esperar.

Respondo para tuas dúvidas enterrares

e mais intensamente sonhar. Que não faço

eu outra coisa na vida, agora, que esperar

por ti, por teu chamado, por teu beijo,

por te encontrar e, enfim, te amar vivo.