Amar, a maior aventura do homem
Quão da identidade abrir mão
Pra satisfazer quem amamos?
Quanto dela se afastar
Sem que tolo pareçamos?
Dos nossos imperativos,
O quanto deles preterir
Pra de quem nós amamos
O amor próprio não ferir?
De nossas necessidades,
Estouvadas, sim, talvez,
Quais nelas insistir
Sem perder a sensatez?
Sem querer fazer rir outrem,
Me arrisco dizer sem temor:
A maior aventura do homem
É viver do próprio amor!