Não choverei pedras

Eu viro os olhos pro Sul,

mas os pensamentos mantêm-se à Norte.

Eu finjo não olhar, eu não olho,

mas quero.

Ainda sei onde fica o lugar

do frio na barriga e o

peito quente.

Não choverei pedras em janelas,

ou de forma nenhuma impor presentes.

Mas admiro a coragem de quem se joga.

Mesmo que em braços estendidos.