Saudade surreal...
Não pode chamar de meu amor.
Pela rua que te coube, um sol brilhou.
Nas esquinas que te tinha, eram muitas cores...
Nem mesmo as noites perdiam o brilho...uma lua prateada te seguia...
Pelo caminho que te abraçou espelho d'água.
Emoções visíveis!
E tudo se fez encantador.
Mas nunca pode chamar de meu amor.
Que saudade surreal!
Do que nunca teve...nunca viu.
Saudades das cores daquela primavera.
Saudades dos sonhos de quimera...