DIVINDADE

Quando fito os seus olhos...

Sinto que minha alma desvanece

Sou grato por tudo isso,

Adoro quando isso acontece.

O seu carinho me conforta

Faz-me feliz e me quer bem

Sou a sua metade da alma

És a minha metade também.

Quando te amo em segredo

A vida renasce em mim

E murmuro em seu ouvido

Palavras e frases sem fim.

Quando a tenho em meus braços.

É um momento sem igual

Comungo o instinto lascivo

E bebo num cálice... seu mal.

Quando estamos, enfim, juntos,

E beijo seu corpo em flor

Nasce a paixão desenfreada

A terna atitude do amor.

Sei dos seus trejeitos de cor

Às vezes soa como desdém

Mas se vivo cada momento

Não importo em ir além.

E nesse amor descontrolado

Do qual somos cúmplices de verdade,

Sou o mais feliz dos homens

Oh!... minha doce divindade.

Pirapora/MG, 05 de dezembro de 2007.