DESPIR A ALMA
Nossos passeios têm uma única expressão
Que acontecem com tamanha liberdade:
Há formosura no coração
Vasta intensidade.
Consegue lembrar-se o dia
Que fomos visitar
O maravilhoso verde da vida
No Parque da Água Branca?
Havia sol, virtude e o som dos pássaros.
Fontes, conversa, o que me conta?
Houve encontros no Terminal
Para bolo, café
Tudo tão intenso, sensacional
Alegria que me mantém em pé.
Houve também o dia
Em que fomos a pizzaria
Sorrisos, bate papo
Para aguardar
o momento de bailar.
Fomos uma peça de teatro assistir
Numa noite fria de inverno
Tanta alegria eu pude sentir
E houve um abraço fraterno.
Jamais ei de esquecer
O dia que juntas fomos conhecer
A cidade de Paranapiacaba
Muitas conversas, poesia
Numa paz que nunca se acaba
E você alegrou meu viver.
Houve o dia do abraço
Em frente as ondas do mar
Como livrou-me do cansaço
Minha virtude em te amar.
Pra sempre ficará na memória
O dia que desnudei minha alma
E também o meu corpo
Para as ondas do mar
Que momento de calma
Eu pude apreciar.
Momento este que virou piada
Que marcará pra sempre nossa jornada
Numa intensa imaginação
Daquilo que não aconteceu
Mas que seria uma sensação
Do que os sonhos ainda não viveu.
Para o mar eu desnudei o corpo
Para você a minha alma
Para a vida insensatez que acalma
Ao pensar em teu amor.
Como é bom compartilhar
A minha vida com você.
Entender que é preciso mergulhar
Numa alma para viver.
E neste intenso sorrir
Nessa formosura da alma
Alegro-me por você existir
E despir
Totalmente a minha alma.