Me guardo em ti
Também aguardo igual ao pássaro
que espera o primeiro voo.
Me aconchego no ninho
qual filhote que acabou de nascer
e, aquietado, compreende
que o refúgio é um punhado
de ciscos e fios
que tecem sua morada de amar.
É ali, em seus braços
que me guardo
das tormentas interiores,
dos vendavais marianos,
me acolho e preservo em ti,
homem dono do meu coração.
És minha esperança de paz,
minha fonte de mistério e amor!