Chama
Por que não vê meu olhar nas estrelas
Atento e cuidadoso como antes
És tu, és tu fadário que vive em mim
Sóbria, mas incoerente à ternura...
Minha paixão fez-te lábios de mel
Em face da criança que vive em ti
O amor te fez tão boa para mim
E tão sublime para meus verso, enfim.
Ocultaste no desejo louco não exibido;
Sem a menor pressa de ir embora
Cuja alma em vão momento gemia só
A não dizer o amor que por mim sentia.
Sempre em minha frente se despia,
Carente, a patética vida alimentava
Da poesia onde todo amor eu te oferecia.