A Montanha Mágica.

A tarde no repouso do sono profundo eu vi uma montanha mágica

em que as águas do mar brincavam junto com os cavalos-marinhos.

E as ondas subiam pela montanha a desafiar a lei da gravidade,

enquanto eu via, borboletas voavam com toda tranquilidade

enquanto o mar desafiava a verdade, e como se não bastasse

as águas que subiam em grande quantidade desciam pela

montanha em gotas como uma chuva de orvalhos,

e desciam sobre mim como se purificase a minha saudade.

Ao meu lado um rapaz me falou que já não nadava como antes,

e eu disse: eu também. Depois eu pensei, era meu anjo protetor

que me falava que a muito tempo não amava(nadava) por que

eu também não amava(nadava)com quem me queria bem.

Ele dizia em outras palavras que só podia ser feliz

se eu me amar cada vez mais, e que todas as dificuldades

irão embora quando a fé que remove montanhas crescer

e florescer, pois no coração de quem ama sempre há esperança,

que num banho de mar sejam lavadas todas as mágoas

para que o sal da terra reaja e lhe traga tudo aquilo que pedir.

Que tal ir à praia, talvez não encontre a montanha mágica

mas, com certeza, ela está nos seus sonhos e no seu coração,

pois nos sonhos de quem ama, tudo é possível.

Deixe as ondas do mar beijar teus pés,

se ajoelhe para mãe Iemanjá

e acharás a tua alegria

em uma estrela do

mar.

Do teu Anjo Amigo.

Rio, 07/09/2007. (2+5=7), sete é um número indivisível.

Ricardo.