Romanceando...

Quando procuramos um amor...

Nossas antenas ficam ligadas

Todo o corpo está sintonizado

A ouvir a sinfonia dos sonhos

Das fantasias, da imaginação...

É um querer sem medidas

Vão os dois se conectando ao coração

Pela pele, pelos poros, pelos sentidos

É como se ficássemos com as células...

Em simbiose, inebriadas no transe

Entre a razão, sentimento, emoção.

Dá-se entre os pares a comunicação

Conversando, induzindo à mutação

Os olhos brilham um brilho de sedução

Se eles tocam o foco dessa paixão...

De outros olhos na mesma direção.

É um “ai Jesus” a abalar as estruturas

O amor se dá em profusão pela erupção.

Os sorrisos trocados dão sua dimensão

Que àquele contato mágico, repentino...

Promete repetir-se noutros momentos.

Você perde até o seu próprio eixo...

E ficam os dois desejosos da comunhão

Sofrendo um sofrimento gostoso e fugaz

Que só é entendido pelos próprios amantes

Porque esses momentos se eternizam

Falar sobre isso ajuda na sua compreensão

Para uma vida inteira entregue a devoção

Outros... Nas lembranças, nas esperanças...

De que o amor é mesmo assim, imorredouro.

Cheio de surpresas, com ou sem certezas

É fecunda fonte de plena e total inspiração.

Que os poetas buscam retratar nos versos

Como se pudessem ser capazes de explicar

O inexplicável daquilo que é tão complexo!

É só mistério! Linguagem indecifrável

Das artes, da poesia, da música, dos romances...

Que habitam bagunçando nossos corações!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 21/12/2007
Reeditado em 03/10/2012
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