Amar no vazio
Dizem que o amor se conquista assim
Um passo de cada vez
Energias que se cruzam
O tal do desejo
Que precisa se feito de repica
Uma voz que quase não sai
Um olhar que se cruzam e se desviam
Uma termina inexplicável
O desejo de avistar
O admira atos simples
Que voo mistério é este?
Cadê a coragem para se lançar
Feito sempre como o primeiro voo de uma gaivota!
O amor deixamos ou não nascer
Muitas vezes descartamos sinais naturais
O medo passa a frente
O sonho fica no campo de ilusão
Feito coadjuvante de sentimentos
E o tempo corre
E o vazio fica!
E as marcas deixadas por feridas prevalecem
Margareth de Souza Cunha