A AUSÊNCIA DE TI
Como poder adormecer
Neste instante que não há você,
Quando tudo parecer,
Que nada fora tão longe.
Distante demais!
Já não vejo teus passos.
Não sei se sou capaz,
De entender os teus planos,
Em meio ao desengano.
Destino final,
É a minha vida indefinida!
O paradoxo banal,
Será que estou mergulhado numa mentira?
Se me emudeço,
“Siento que muero por dentro”!
Mas se me ponho a falar,
Meu corpo e espírito se vão,
E nisso tudo, eu estremeço.
Como eu ansiava,
Por um abraço que fosse o seu.
E nesse ápice, entender que antes,
Meu mundo já se perdeu.
Se ando tão absorto,
É por que não sou teu.
Se não me revelo todo,
Será o que aconteceu?
Se o teu rosto flama,
Meu peito só te chama!
Pelo fato de que, não quero,
Ter um dia sequer, a ausência de ti.
Poema n.2.986/ n.55 de 2023.