AFINAL, QUEM SOU EU
Talvez eu seja a pergunta que não quer calar
a resposta que não se pode encontrar...
Posso ser o orvalho por sobre a flor
quem com seu beijo lhe tira a dor
Mas é para o sol que ela se abre
pois o orvalho, o eu, a ela não cabe
De repente posso ser o forte sol do meio dia
que ao chegar enradia calor e alegria
e que se permanece
aquece
e as vezes enlouquece...
Levando você a procurar uma sombra
sobre o mar, refrescar sobre a onda...
Mas quem sabe eu sou o semblante do entardecer...
Que tras o conforto, o descanso, mas também uma tristeza sem porque...
Porém acredito que eu seja a lua
ali no alto, sempre sua.
As nuvens as vezes me escondem, me calam
mas entre elas sempre estou
sempre ali, no meu lugar, basta você procurar, enxergar...
Eu, Viviane, sou assim
um misto de luz e escuridão
De alegria, dor, música e totalmente coração...
A razão não faz parte do meu viver
não sei pedir, só sei querer
Querer...Ser...Feliz...