AFINAL, QUEM SOU EU

Talvez eu seja a pergunta que não quer calar

a resposta que não se pode encontrar...

Posso ser o orvalho por sobre a flor

quem com seu beijo lhe tira a dor

Mas é para o sol que ela se abre

pois o orvalho, o eu, a ela não cabe

De repente posso ser o forte sol do meio dia

que ao chegar enradia calor e alegria

e que se permanece

aquece

e as vezes enlouquece...

Levando você a procurar uma sombra

sobre o mar, refrescar sobre a onda...

Mas quem sabe eu sou o semblante do entardecer...

Que tras o conforto, o descanso, mas também uma tristeza sem porque...

Porém acredito que eu seja a lua

ali no alto, sempre sua.

As nuvens as vezes me escondem, me calam

mas entre elas sempre estou

sempre ali, no meu lugar, basta você procurar, enxergar...

Eu, Viviane, sou assim

um misto de luz e escuridão

De alegria, dor, música e totalmente coração...

A razão não faz parte do meu viver

não sei pedir, só sei querer

Querer...Ser...Feliz...

Vih Alves
Enviado por Vih Alves em 18/08/2023
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