VOLÚPIA

VOLÚPIA

De várias solidões, vejo o meu rosto!

Mudou-se a minha boca e estremeceu;

O meu amor de morto – inturgesceu,

E quando intumescido, rompe o gosto!

Deiscente em mim a carne-fruta que leva os rastros de minha

[ língua.

Rompe e se dilacera!

Grita o sêmen a hora carimbada;

Gozo o prazer, pois tal amor – não era!

DOUGLAS GOMES CREMASCO
Enviado por DOUGLAS GOMES CREMASCO em 20/12/2007
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