OLHANDO ESSA SUA BOCA
segurei forte sua mão diamantada
aquela boca inabalada não tremia
uma luz de lazer azul na sua boca
leve como dente-de-leão me levou
num refúgio de sua cristalina alma
deitei em plumas macias de luzes
na macies de seu canto elevei-me
mergulhei nas chamas de tua pele
seus lábios eram orvalho cristalino
sem ter cede não parava de beber