Momentos...
Baixei os olhos
Aos pés da gameleira
Enforco o espaço vago
Nos galhos secos, nos
Braços tenros, testa, carne,
Sombras eiras.
O tom dos ruídos
Híbridos ventos escorrendo
Nas falésias de longos dedos
Pousa as mãos no sortilégio
Do meu descanso na plaga
Do meu silêncio.
O vento miúdo dança
Nos lóbulos da orelha
Pincelando a tarde fresca
Levando o assento pudico
Adormecido sem centelha.