AH! NÃO...NÃO....
Não, não diga nada esta noite, apenas sinta... me sinta!
Sinta meus beijos emoldurando tua pele nua...
Saiba que lá fora espia uma linda lua!
Sinta...sinta-me apaixonado e amoroso...
Galgando teu corpo palmo a palmo...
Sinta meus beijos despetalados arrepiando tua pele...
Não, ...não diga nada esta noite...apenas sinta-me...
Façamos desta noite uma eternidade!
Sinta a textura de minhas mãos firmes mas ternas e cariciosas...
Sinta cada toque e imagine meu olhar
Brilhando de desejo e encantamento!
Como se fora um exímio pintor
Que observa cada ângulo, cada detalhe...
Me sinta...sente minhas narinas quentes
a inalar ébrio teu sexo orvalhado...
Sinta...me sente...o roçar suave dos meus dedos na tua umidade...
Os beijos que deposito delicados e lânguidos na tua flor pulsante...
Não, não abra os olhos ainda...sinta-me apenas...
Sinta minhas mãos acariciando teus seios aflorados e pontiagudos...
Sinta a minha boca quente por entre tuas coxas...
Sinta a primeira passada de língua no teu proeminente grelinho...
Assim...tremes...gemes...
Sinta como minha língua desliza sutilmente...
Sinta minha boca massageando de leve...
Sinta-me...ardente e amoroso...
Sinta-me explorando cada centímetro do teu sexo pulsante...
Assim...dá-me esses filetes do mais puro e delicioso mel!
Não! Não...não abra os olhos ainda...
Não deixe que o luar luminoso e prateado lhe cegue ...
Sou intenso na intensidade do desejo!
A volúpia não passa em caminho estreito
Para haver prazer não pode existir pejo!
Não é livre o rio que se comprime no leito.
Rio parado vira lodo pantanoso!
Sangue parado é sangue que coagula,
Deixe jorrar o rio do seu gozo!
Liberte esse desejo que te estrangula.
Há que se entregar de corpo, alma e coração!
Há que se arremeter de ponta cabeça,
Não vai às alturas que não sai do cômodo chão!
É mister que ao desejo sempre se obedeça.
Deixe-o conduzir em seu rio sem relutar!
Deixe-se arrostar nas suas profundezas,
Amalgamado à ele revolva as águas do mar...
Jorremos juntos em livres correntezas!!!