Tecendo Amor Além do Tempo
Nos fios do tempo, amor tecido com primor,
Um homem ousou desafiar o próprio alvorecer,
Seu coração, um labirinto, buscava a trilha do ardor,
Deixou sua amada partir, sem jamais a esquecer.
Fios entrelaçados, como teias no cosmo a dançar,
Ele a viu partir, sua voz ecoando no vácuo sutil,
Um paradoxo em suas mãos, o tempo a se desdobrar,
Ele a soltou, mas seu amor permaneceu intenso e vil.
Como Ariadne, seguiu o fio do destino e da paixão,
Mesmo nas voltas do tempo, sua chama não se apagou,
Em cada esquina do continuum, sentiu a conexão,
O fio invisível do amor incondicional jamais cessou.
Passados e futuros se entrelaçavam como pétalas de flor,
O homem viu a amada sorrir em épocas diferentes,
Em meio a paradoxos, seu coração se enchia de calor,
Cada instante compartilhado, cada olhar, eram presentes.
Nas trilhas do tempo, ele seguia o fio com devoção,
E quando a morte o chamou, seu espírito não se perdeu,
Ariadne de outrora, agora amante e guardiã da canção,
Uniu-os além das eras, onde o amor finalmente floresceu.
Nos fios do tempo, um homem e uma mulher se entrelaçam,
Amor incondicional, transcendendo os paradoxos do além,
Como o fio de Ariadne, emaranhados, mas nunca se deslaçam,
Unidos em um eterno encontro, onde o amor é o próprio vintém.