Estradas (des)conhecidas

Andar sem destino

Por estradas conhecidas

Encher de rebeldia

Um coração calmo e satisfeito

Saudades fazer sentir

De tudo que ainda terei

Perdido dentro de mim

Medo de tudo que eu já sei

Pedras no salto que eu dei

Sem saber se vou cair

Paixão por tudo que já tenho

Abandono por tudo que mereço

Respeito por tudo que me agride

Seguir regras que me levam ao recomeço

Me consumo por tudo que me enxerga

Me elevo por tudo que me engana

Me satisfaço com qualquer riso falso

Piso fundo em tudo que me ama

Faço parte do sorriso gostoso

Faço média por um simples afago

Morro e mato por um engano meloso

Me envaideço por um vício barato

Me engrandece ver um olho fechado

Me eterno quando grita meu nome

Me impressiono quando sinto seu corpo

Te pertenço me sentindo seu homem

Astolfo Dutra
Enviado por Astolfo Dutra em 08/08/2023
Código do texto: T7856317
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