Estradas (des)conhecidas
Andar sem destino
Por estradas conhecidas
Encher de rebeldia
Um coração calmo e satisfeito
Saudades fazer sentir
De tudo que ainda terei
Perdido dentro de mim
Medo de tudo que eu já sei
Pedras no salto que eu dei
Sem saber se vou cair
Paixão por tudo que já tenho
Abandono por tudo que mereço
Respeito por tudo que me agride
Seguir regras que me levam ao recomeço
Me consumo por tudo que me enxerga
Me elevo por tudo que me engana
Me satisfaço com qualquer riso falso
Piso fundo em tudo que me ama
Faço parte do sorriso gostoso
Faço média por um simples afago
Morro e mato por um engano meloso
Me envaideço por um vício barato
Me engrandece ver um olho fechado
Me eterno quando grita meu nome
Me impressiono quando sinto seu corpo
Te pertenço me sentindo seu homem