Trago no bico do pincel

tintas que me respingaram

a face em desalinho

cunhando a alma em ebulição.

 

Mas dói costurar letras...

Crava-se na alma o Dedo de Agulha

e jorra o sangue das insubmissas lágrimas

que se desenham poema nas páginas em branco

de meu pergaminho do tempo.

 

À você, cujas palavras me abraçam num sonho de luz!