Sensibilidade...

Procuro me decifrar no meu silêncio

Quando desatina dentro de mim

Essa coisa, chamada sensibilidade

 

Às vezes tento fugir, me esconder

Mas ela vem de mansinho, e sutilmente

Vai me domando por dentro da alma

 

E sinto que ela gosta de brincar comigo

Quando aflora minha imaginação

Me trazendo mil ideias delirantes

 

Assim componho mil versos

Entre eles arrisco no teu olhar

Quando te olho pelo avesso

 

Gosto quando ela me faz teu caçador

E num jogo de faz de contas,

Estremeço quando me deixa te arrepiar

 

Essa coisa que me deixa desatinada

Que chega mansamente

Sempre cheia de manhas e astúcias

 

E logo se embrenha no meu ser

Deixando meus nervos à flor da pele

Tomando todos os meus sentidos

 

Hoje eu quis te deixar um verso

Mas ao compor desenhei tu'alma

O complemento, minha metade