É DE PERDER AS ESTRIBEIRAS

É de perder as estribeiras,

É de se meter em perdições,

É de se amarrar ao portões,

É de se atirar às beiras,

De sacudir corações,

De falar asneiras,

Baboseiras,

Canções...

É o amor.

O lúcido vira doido.

O sábio vira besta.

E o salafrário,

Presta.

É o amor

Que tem cor

Que dá cor

Que incendeia

Quem cala

Quem odeia

Faces da mesma moeda...

Ah, é o amor...

Ai, ai, ai, é amor...

É amor...