O Homem que Amou Demais
Em meio a sombras que ocultam a dor,
Há um homem que amou com fervor.
Seu coração, morada de paixão,
Viveu um amor de rara intensidade,
Alma incendiada em chamas de ansiedade,
Que o levou a um destino de redenção.
Por amar demais, sua alma se entregou,
Como um pássaro livre que ao céu voou.
Envolto em sonhos, ele se perdeu,
Nas teias do amor que o seduziu,
E em suas veias, o fogo consumiu,
Como estrela que no céu floresceu.
Cegado por uma luz inebriante,
Deixou-se levar por um amor arrebatador.
E a cada gesto, um sorriso encantador,
Um coração generoso, altruísta e vibrante.
Mas em sua busca incansável por afeto,
Deixou-se levar por uma paixão excessiva,
E, no ímpeto de uma entrega compulsiva,
Perdeu-se em um labirinto imperfeito.
Ah, homem que amou com tanto ardor,
Teu coração nobre, tão pleno e aberto,
Por amar demais, entregaste ao vento,
Os suspiros da vida e do esplendor.
Agora, vagas pelas estrelas a vagar,
Com a melancolia de um sonhador,
Em teu epitáfio, a marca do amor,
Que te fez viver, sorrir e lamentar.
O mundo chora tua ausência, homem destemido,
Que amou com intensidade, sem medida,
E, no sacrifício de tua própria vida,
Deixaste um legado de amor perdido.
Descansa agora, que não esquecerão jamais,
Nas asas do tempo, teu coração eternizado,
Como um mito, o teu viver será contado,
O homem que morreu por amar demais.