OS MEUS DESEJOS ME TRAEM

Um dia quero ouvir-te,

Dizendo o que será de nós!

Nesta canção que só finge,

Que nada nos fez estar a sós.

Um pecado, um prazer!

Este é o dilema que trago,

Em todos os momentos meus,

Os meus olhos estão sempre molhados.

Então mata a vontade,

Procure em ti a minha imagem!

Veja além do que se pode ver,

Não quero nos minutos a mais,

Imaginar que estou a te perder.

Nesta noite fria, solidão!

E a calmaria passa sem solução.

É outra história! Uma memória!

O beijo da Deusa que nunca me deu.

Poesía demoníaca,

Sussurros debaixo dos lençóis,

Que se disfarça de anjo,

Entorpecendo os sentidos,

Enlouquecendo-me, e tirando-me a paz.

Enfeitiçaste-me aqui!

Libertando-me do que eu senti!

Nem que seja uma vez,

Conduza-me a outro lugar,

Pois os meus desejos me traem.

E como é inesperado,

Convenço-me do contrário,

De haver muito em mim,

O significado de estar inteiramente preso,

Revivendo absolutamente as mesmas,

Sensações de um certo passado.

Poema n.2.979/ n.48 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 02/08/2023
Código do texto: T7851690
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