Êxtase de amor
Na noite em que a lua brilhava plena,
O calor era cúmplice da paixão serena,
Em chamas de desejo, avançavamos velozes,
Ela no comando, ao volante destemida,
Uma fenda em seu decote se abriu,
Belos seios espiavam, desejo que crescia,
Apontando para o céu e para mim,
Surgia uma ânsia voraz, profunda sem fim.
Minhas mãos habilidosas, em gestos de carinho,
Exploraram seus seios, toque amoroso,
Como aves libertas, eles se revelaram e,
Meu desejo faminto, finalmente, saciaram.
A jornada estendia-se além dos olhos,
E em movimentos ousados e desalinhados,
Entre as pernas dela, minhas mãos atrevidas deslizavam,
Gemidos sussurrados, nossas almas enlaçadas.
À tentação não mais resistindo,
No acostamento, nossos corpos unindo-se,
As vestes lançadas, libertas ao vento,
À beira da estrada, entregamo-nos àquele momento.
A lua, testemunha da nossa paixão ardente,
Carros passaram, suas luzes piscantes,
Ignoramos o mundo, envoltos em nosso enlace,
Em êxtase de amor profundo.