AO MEU LOOPING

Que provas tangíveis tens,

No qual eu possa vir a conhecer,

As nuances do teu belo prazer,

Quando caminhar para o infinito,

É muitas vezes, perder-te sem querer.

E nesse amor e carícia,

Dos quais se revelam ser,

Por si mesmas, o princípio de tudo,

Daquilo que faz-me tanto desejar viver.

Longe de mim, tu és só metade,

Uma forma de ser a melhor parte.

E quantas noites, passei te procurando?

Não vejo, nem maneiras tortas, de matar a saudade.

O olhar de um sobre o outro,

Por mais que tente, não escondo!

E nesta minha vulnerabilidade,

A mente insana vai até a ti,

Mergulhada numa intensa luz,

Que não se apaga assim.

E sem restrição, preciso te sentir,

Imaginando o teu nome, vir a tomar,

Toda a essência que ainda há aqui,

Nos meus pedidos insistentes,

Somente para esquecer que te quis.

O que será da solidão,

Minha paz na escuridão,

No momento em que fores um concierge,

Dos grandes portões, a qual sem intermediário,

Voluntariamente, e não reagindo de imediato,

Sou levado ao meu looping tão infernal,

De cerra-las sem ter provado,

A realidade vista com tanto mistério:

O dom de transparecer ao sorrir.

Poema n.2.978/ n.47 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 29/07/2023
Código do texto: T7848756
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