Da Indiferença que faz sucumbir

Não há descaso

ou indiferença em meu coração.

Não há distância e nem afastamento.

Não há medo e nem incertezas.

 

Há amor e ele transborda

pela fenda dos olhos

e escorre pelas escarpas da face

desenhando hieróglifos de poemas

que se eternizarão

no espaço e no tempo que são um só.

 

Meus olhos te veem na (in)visibilidade(?) da luz

que me toca e acaricia a pele

no cotidiano do dia e da noite.

 

Meu coração te sente no calor

que emana da suavidade

desse sentir você em mim,

na tua morada em meus pra dentro,

no santuário de meu coração.