Serenidade

Da rosa tirei coloridas pétalas para te oferecer,

Na lembrança mexi e remexi e nos alfarrábios

Encontrei o amor mais cauteloso a florescer

Escritos sagrados, palavras do Cristo Rei.

Nesse sonho te amei, pus minh’ alma em apuros

Enfrentei temporais, atravessei noites escuras

Quando acordei tinha tudo... Eu era feliz

Com este amor, imaginei-me sem augúrio.

A verdade priorizei, não sei se errei ou acertei

Sei que desejava este amor abraçar, viver

Em paz; levar a vida a cantar, no futuro pensar

Fazer o que a calmaria faz, no teu caminhar.

Se minha voz fraquejar de nada reclamarei

Manter-me-ei sereno, chamar-te-ei com acenos

Na hora em que a luz deste amor brilhar

Asas pedirei aos anjos para em sonhos voar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/12/2007
Reeditado em 19/12/2007
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