Serenidade
Da rosa tirei coloridas pétalas para te oferecer,
Na lembrança mexi e remexi e nos alfarrábios
Encontrei o amor mais cauteloso a florescer
Escritos sagrados, palavras do Cristo Rei.
Nesse sonho te amei, pus minh’ alma em apuros
Enfrentei temporais, atravessei noites escuras
Quando acordei tinha tudo... Eu era feliz
Com este amor, imaginei-me sem augúrio.
A verdade priorizei, não sei se errei ou acertei
Sei que desejava este amor abraçar, viver
Em paz; levar a vida a cantar, no futuro pensar
Fazer o que a calmaria faz, no teu caminhar.
Se minha voz fraquejar de nada reclamarei
Manter-me-ei sereno, chamar-te-ei com acenos
Na hora em que a luz deste amor brilhar
Asas pedirei aos anjos para em sonhos voar.