Rainha Prateada...
Com ânsia de adolescente,
andava junto ao mar indolente,
que refletiam, do sol, seus últimos raios,
bailando nas ondas, em pequenos desmaios
A tarde, do dia despedia-se,
enquanto você de prata vestia-se,
e logo chegavas, exalando seu perfume
enquanto a cidade se enchia de teu lume.
Você imponente, já a tudo dominava,
eu, encantado te olhava,
e até o mar ficava calmo... espelhado,
sob o olhar de seu astro dourado.
Cânticos ao longe se ouvia,
em homenagem a ti, eu sabia,
e tu presente reinava, embora quietinha,
bendita noite, minha rainha.
Eduardo H. S. D´Olivier (Eduhsol)