QUANDO NOSSOS CORPOS QUENTES
Quando nossos corpos quentes
trocaram seus calores
num contato gratificante,
suspirei em seu ouvido:
O seu vulcão que lança com violência
suas lavas incandescentes,
precisa ser inundado pela lava
de um outro vulcão,
senão, com o tempo,
ele se tornará uma cratera fria.
Deixem os dois vulcões se unirem,
para trocar entre si suas lavas.
Quanto mais lavas o meu
receber carinhosamente do seu,
mais poderá devolver-lhe.
Ela respondeu: então faça isso meu amor,
quero sentir o calor do seu vulcão,
inundando com suas lavas,
até que ele não mais comporte
e comece a derramar pelas suas bordas.
Me ame como sua mulher!
Amor de minha vida,
que eu tanto procurei
e só agora eu encontrei!
Assim, nossos vulcões em erupções,
trocaram muitas vezes suas lavas.
As vibrações se uniam
e se tornavam uma só.
Duas almas pulsavam o mesmo sentimento,
fazendo nascer em nossos corações,
o sentido da vida, o Amor!
Giorgio Pizarro