MANTO AMOR
Faço desse amor, meu 'manto',
E se eu não o honro, eu minto.
No pouco ou no muito, eu sinto,
Encanto, um 'canto' e tanto, atento.
E zelo em tê-lo e eu velo e não verbero,
O nutro e, limpo e lustro e o quero;
Não firo, não furto e tanto venero,
Eu curto, eu cuido e vejo e admiro.
Guardado no peito para que não se apague,
Haja o que houver sempre é chama!
Dilema eterno de quem ama,
Que viva sempre, sem contar o tempo!
Sem vento sem trauma, chama acesa;
No brilho dos olhos o amor se frisa,
Fumegante labareda em brasa, se abrasa.
Que queima, que arde; se faz e preza,
E jamais despreza,
O amor que ama!
Ênio Azevedo
18/07/2023
Zé Doca - MA.