O amor e eu
No começo era assim, paixão e emoção; lua e flor; como todos os amores começam na escuridão, o nosso se fez ao contrário, nasceu na luz duma estrela, cujo infinito clareava, brilhava a imaginação onde Deus estava presente, no viver e na beleza do teu olhar.
Transformador e aberto às transformações era o nosso amor, sem juízo, credo, religião e ideologia; mesclava e amava todas as Marias e todos os Joões, usava véstia sacrossanta dos anjos, mestre de todas as honrarias, cerimoniais da paz e da alegria, que vive no céu, na terra e no mar. Esse amor assim se apresentava.
Transformou-se, porém não se sabe se para melhor, vive-se cada dia pela santa intuição, bondade da alma, da calma que se fez presente no teu coração.
Para sempre eu sabia, que não seria amado, já não importa o tipo de transformação, nem como tenha se dado, nem sua dimensão. Nao estamos juntos? Sigamos então em paralelas estradas amando e, de outro jeito, sendo amado.