Devora-me, Devota-me

Deixa eu alcançar, mesmo que sem saber o caminho exato, tocar com a boca o céu do teu corpo e no colibri dos teus gemidos deixa as minhas mãos encaixarem os teus quadris, e empunhar os teus cabelos, olhar nos teus olhos, desvendar teus segredos...

Me deixa germinar no teu rosto o gosto amargo do meu ser, depois da guerra que traçarão os nossos músculos e vertes enquanto os espíritos se tocam observando a cena formando ao nosso redor uma ágape.

Me deixa agracejar os teus dias e complicar as tuas noites, te pondo pequena e inócua sobre a minha presença, eu quero ser o seu momento de paz e o prazer mais fatal (o mesmo que sinto só nas noites frias ao sonhar com teu corpo)

Me deixa ser teu homem bem mais que por uns instantes, eu quero adormecer no calor e no cheiro do teu suor me libertando das libertinagens e das demais sacanagens das outras mulheres; Pois portanto espero e quero tudo só com você!

Vem, pra ser amiga, mulher e amante mesmo que esse sonho esteja distante (deixa eu germinar em você) descarregar a minha porção particular de ódio e desprezo tal como um tesão enraizado, na tua cama eu te farei sofrer e no resto dos teus dias a gente vai viver...

Henry Moody
Enviado por Henry Moody em 15/07/2023
Reeditado em 15/07/2023
Código do texto: T7837888
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