O Tempo

Atroz e vil o destino

Que arma sua teia

Que laça no desatino

O sentimento que permeia

E na fuga, tentativa inútil

Nem nota que está enredado

Presa fácil do amor sútil

Que o fez aprisionado

Coração acelerado...

No corpo o tremor

O arrepio não controlado

Corpo em pleno ardor...

E o sentimento guardado

Distante e adormecido

Se faz de novo amado

No tempo que se fez cupido.