O MANTO DO AMOR
Alguns dizem serem os meus versos.
Letras mortas ou carentes de ardor.
Concordo que alguns são dispersos.
Do quesito romantismo ou de amor.
Há excelentes poetas nesse particular.
Que me sinto um neófito verdadeiro.
Em tal forma de escrever ou expressar.
Por isso abro este parêntese primeiro.
Bem, talvez me distancie do lirismo.
E não sei se o que direi faz sentido.
Porque é um conhecidíssimo aforismo:
“Vivo um amor, sincero e correspondido”.
Quando por algum motivo qualquer.
Ou que a amargura chega sem aviso.
Vem em seguida quem muito me quer.
E transforma meu pranto em sorriso.
Atualmente eu não tenho experiência.
Em desamor ou de um choro contido.
Daqueles que na então adolescência.
Levavam a gente a chorar escondido.
Esta é a forma que o amor para mim.
Apresenta-se em sua pureza original.
Quando até a esperança chega ao fim.
Com seu manto vem confortar-me total.
Essas pequenas coisas e muito mais.
Que neste mundo nos atam o destino.
Porque até aos mais ferozes animais.
O amor torna-se em um calmante fino.
Finalmente, por estes meus versos:
“Mesmo que estejas em meio ao terror.
Sob turbilhões de ataques perversos.
Abriga-te no imaculado manto do amor.”