INDELÉVEL

O medo de dizer “não”,

Para mim mesmo é entender,

Que eu possa até ver,

A vida por trás de seus olhos!

E diante de sua face que reflete,

Perceber, o quanto mereces,

Muito mais do que meu ser,

Tem condições de te dar.

Velado estás aqui!

Desmedida como os pensamentos meus,

Impedindo os sentimentos de transbordarem,

Ao mundo criado para ser totalmente seu.

Confesso não querer estar,

Num quarto vazio, dentro de mim!

Ouvindo sem ao menos vir a pensar,

O coração tão imperfeito e absurdo.

E delirar de amor,

Indelével sou, ou me tornei.

Bem sabe a alma, que os desejos são teus!

Mesmo quando eu finjo, que o passado,

Para sempre veio, e desapareceu.

Entre tantas perguntas, sem respostas,

Sonho continuamente contigo!

E viver além de um tempo,

A qual não foi esquecido.

Outro eu, não sei onde caminhas, minha menina,

Nem vou mostrar-te tantas carícias!

O mistério! É que eu sou complicado,

Até para alguém como você,

Ambicionar a querer entender,

Coisas dos quais não poderei dizer,

E que de fato, irei me perder,

Quando no fundo, por teu sorriso, desarmar-me-ei.

Poema n.2.975/ n.44 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 09/07/2023
Código do texto: T7832657
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