Teus olhos, cor de ébano e safira refletem o fogo do amor
Ó bela dama, cujos olhos resplandecem,
Qual estrela brilhante no céu da noite,
A cor divina, em sua iris se estabelece,
E ilumina minha existência com açoite.
Teus olhos, cor de ébano e safira mesclados,
Refletem o fogo do amor que me consome,
Em seu fulgor, meus desejos são revelados,
E minha alma, por ti, encontra seu renome.
Cada olhar lançado, uma chama incandescente,
Que inflama meu ser, com ardor profundo,
Ah, como anseio por estar ao seu lado presente,
E viver na aura desse encanto fecundo.
Que meus versos, como um eco em teu ser,
Retratem a beleza de tua alma e cor,
E que a paixão que em mim faz florescer,
Seja eterna, como a brisa que sopra com furor.
Assim, enalteço a cor dos teus olhos,
Que brilham como sóis em minha vida,
E, na era renascentista, ergo meus despojos,
Pois em ti, encontro a mais perfeita medida.