ENTRE TAÇAS...

Neste crepuscular entardecer

Caem em prantos saudades

Vivências dos nossos momentos

Não curadas nem com folhas de unguento.

Nossos bordejos,nossas complicidades

Nossos embriagos

Em tantas taças de vinho

Naquele nosso tradicional cantinho

Ao lado da nossa Lareira

Nós aconchegos de um inverno

Coisas marcadas no nosso eterno

Amando com fervor,à nossa maneira.

Seu cheiro ainda inalo

Como flores em um orvalho

Beijos calientes molhados da boca sua

No nosso catre de amor, você, totalmente nua.

Reminiscências tatuadas em mim

Como naquele recanto de Jasmins

Coloquios amornados em êxtases

Sussurros de prazeres

Axecerbadas tantas vezes.

Ouço ainda suaves seus gemidos

Quando prostamos derruídos

À tamanha emoções

Hoje,somente saudades

Sem definições...