CANTAR A BELEZA DA VIDA
Cantar a beleza da vida,
presente de amor sem igual.
Limpeza arrojada e profunda,
da alma, num dom fraternal.
A paz objeto buscado, na ira seu brilho ofuscado,
num mundo de guerra voraz.
O homem se sente vazio, em seu coração só o frio,
de um ego um tanto audaz.
O amor, ah o amor,
grito silencioso, estarrecedor.
O amor, remédio da dor.
Laço eterno...
Num mar agitado, o ancorador.
Cantar a beleza da vida.
É o amor,
que fala ao se calar,
sorri, e faz chorar.
O amor que vem para abalar,
até o mais sábio coração,
que se angustía em sua razão,
triste e sózinho a filosofar.