PEREGRINANDO
Peregrinando por uma passado
Em busca de uma saudade já adormecidas na alma
Deparo o quão prazeroso
Bordar minhas emoções
Costuradas em arremates de realizações.
Encontros fortuitos
Consolidadas em reais emoções
Como fábulas de Camões
Outras nem tanto
Fundamentadas com prantos
Coisas corriqueiras
Acontecem de qualquer maneira
Até nas melodias que canto.
Partidas e chegadas
Cruzando pelas mesmas estradas
Molda-me ainda suas vestes molhadas pelo chão
Ou até seu corpo sobre o meu
naquele Caramanchão
Seu beijo quanto molhado
Com sabores de mais querer
Ainda a quero ter
Neste coração talhado e moldado
Que ainda possas nele caber.
Se ainda as mesmas reciprocidades
Atadas em laços de um único nó
A traga para mim
Aquele seu cheiro de Jasmins,
Sejam rápidas como uma Ampulheta
Que derrama seu pó
Fazendo dos minutos a marcação
Assim eu a espero
Naquele mesmo Caramanchão...