Tardes de Amor

 

Que saudade das tardes

Quando ficávamos na rede

No vai e vem das carnes

Empanzinava e matava a sede

Meu coração ficava a esmo

Depois do último recomeço

Num final de uma estação

Somente carne, alma e coração

 

Imagem da Internet

  

É com imensa alegria que recebo a interação da minha amiga Poetisa ErivasLucena.

Abraços!

 

Carne, alma e coração

Compõem todos esses enredos

Ressaltando de antemão

Teus desejos em lampejos!

 

Interação recebida do amigo e poeta conterrâneo Jacó Filho, a qual agradeço toda atenção aos meus textos.

 

 

TARDE CHUVOSA

 

O inverno atípico invade o calendário,

Fazendo das cobertas o melhor abrigo.

Quero sair, mas na chuva não consigo,

E nosso quarto vira um lindo relicário.

Protege-nos do frio, um longo abraço,

Otimizando no amor, à tarde chuvosa.

O ruído de pingos, em dança dengosa,

Confunde-se com sussurros, ao acas.

O calor invade e se nutre dos desejos,

Anulando o frio, que já fora tormento.

A vida se agita aquecendo o momento.

O mundo lá fora, é menor que o beijo,

Calando os gritos de puro sentimento.

E nossas dores caem no esquecimento.

 

(Reedição) 

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 28/06/2023
Reeditado em 28/06/2023
Código do texto: T7824207
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