Tardes de Amor
Que saudade das tardes
Quando ficávamos na rede
No vai e vem das carnes
Empanzinava e matava a sede
Meu coração ficava a esmo
Depois do último recomeço
Num final de uma estação
Somente carne, alma e coração
Imagem da Internet
É com imensa alegria que recebo a interação da minha amiga Poetisa ErivasLucena.
Abraços!
Carne, alma e coração
Compõem todos esses enredos
Ressaltando de antemão
Teus desejos em lampejos!
Interação recebida do amigo e poeta conterrâneo Jacó Filho, a qual agradeço toda atenção aos meus textos.
TARDE CHUVOSA
O inverno atípico invade o calendário,
Fazendo das cobertas o melhor abrigo.
Quero sair, mas na chuva não consigo,
E nosso quarto vira um lindo relicário.
Protege-nos do frio, um longo abraço,
Otimizando no amor, à tarde chuvosa.
O ruído de pingos, em dança dengosa,
Confunde-se com sussurros, ao acas.
O calor invade e se nutre dos desejos,
Anulando o frio, que já fora tormento.
A vida se agita aquecendo o momento.
O mundo lá fora, é menor que o beijo,
Calando os gritos de puro sentimento.
E nossas dores caem no esquecimento.
(Reedição)