de tantas Marianas
de tantas Marianas que existem,
por que logo o sorriso dessa foi me desmontar?
logo o brilho do batom dela,
logo o lume de vaga-lume da alma dela,
não quero ser o rei dela não,
pelo contrário, ela que me fez ser marionete,
pois é sobre mim que o olhar dela reina
de tantas Marianas que nasceram,
por que logo essa energia me atingiu?
nada é real a ponto de ser tão concreto,
mas, logo o brilho da alma dela..
logo o brilho do caos dela…
mesmo lapsos de memória
não poderiam apagá-la,
é como se Deus a tivesse tatuado
em minha mente no mesmo momento,
no forte instante em que a vi,
ah, Mariana, de tantas Marianas,
você é toda linda, minha querida;
em você não há defeito algum…
de todas as Marianas que existem,
por que logo o sorriso dessa foi me desmontar?