"Quem dera eu" acariciar espinhos

"Quem dera eu" acariciar espinhos!

"Ao invés de" passar os dedos em um travesseiro macio, no lençol aínda amassado, no teu lado da cama vazio

Preso estou nesse deserto, cheio de rios submersos, onde a minha vida afundara

Navego nessa correnteza, onde tudo o que o amor nos junta, a distância nos separa!

-No silêncio da madrugada, escuto uma voz que me fala:

-A navalha afiada não é nada, o que corta um coração é saudade desenfreada!

"Agora" nessa solidão que da minha alma zomba, já não sei se o Sol vai me trazer o dia, ou perpétua-me sombra

Somente o seu beijo me cura dessa doença que me invade, cada segundo sem você, é uma enfermidade!

..."quem dera eu" acariciar espinhos, ao invés de morrer aos poucos de saudade!

Vagner S Sajo
Enviado por Vagner S Sajo em 26/06/2023
Reeditado em 01/07/2023
Código do texto: T7822356
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.