Nossas mãos sempre tocam areias de ontem.

Também a água do mar que acaricia nossos pés

vaga o mundo carregada de ancestralidade.

A estrela que brilha pode já não ter vida

e as âncoras que se formam

quando todas as raízes

se juntam na noite de tempestades

é a mesma que jogamos ao mar

quando queremos um cais de águas

ou o porto de um coração aportar.