Tão só

Andar! Andei por estradas sinuosas, quase sempre alegre, todo prosa ao relembrar do amor que me fez nas madrugadas vazias no topo das montanhas onde eu me encontrava, muitas vezes, sem saber a saida.

Ouvindo murmúrios dos ventos desatento deixei me levar por trilhas desconhecidas e sem saídas nos espinhadeiros torpes onde a inocência dum anjo poderia ser traída, porém doce e apaixonado me fiz chegar a você acreditando que juntos poderíamos vencer todos obstáculos nos tentáculos que meu extinto pode ao longo do percurso perceber, ver ou enxergar na poesia sem fim, tão só... tão só, a olhar o infinito.