De Amor te Chamo (Poemas em Quadras 010/23)

E cada detalhe teu

é com esmero que vejo.

Se algo ruim sucedeu,

eu pressinto, antevejo.

 

Apesar de estar distante

nunca te fazes ausente,

tua lembrança constante

sempre chega de repente.

 

Quer de vigília eu esteja

ou no sono mais profundo

és miragem benfazeja

a reflorir o meu mundo.

 

Não te chamo de saudade

que é um sentir que arrelia,

chamo-te felicidade,

te chamo de poesia.

 

Efepê Efe Oliveira

Conceiçao do Mato Dentro (MG)

 

Imagem: Arquivo Pessoal do Autor