FIM DAS CHAMAS




Ângela foi o meu azul,
Dentro do meu universo,
E quase não fui nada,
Na vida passageira do amor.

Vivendo na soledade,
Estagnada com tristezas,
Daqueles péssimos instantes,
E que tudo passou, passou.

Ângela, minha graciosa,
Foi embora para longe,
Deixando-me na amargura,
Desenfreada e sem doçura.

Adeus, não me destes,
Na separação perdida,
Longínqua e perversa,
Maculando as feridas.

Da falta de amor árdego,
Apagou-se em chamas,
E tudo se modificou,
Nas últimas esperanças.

Lindo amor, partiu, partiu,
Sem ter sonhos e risos,
De uma volta sem fim.




ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/11/2005
Reeditado em 20/09/2011
Código do texto: T78196
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